sexta-feira, 8 de abril de 2011

Gladiador quer se aposentar no Verdão


Autor de 11 gols em 20 jogos, referência do líder do Campeonato Paulista e eleito por Luiz Felipe Scolari o melhor atacante do Brasil, Kleber está tão satisfeito no Palmeiras que, aos 27 anos, já projeta encerrar a carreira no clube. Mas, antes disso, a ideia é chegar à Seleção Brasileira. Com o mesmo estilo que um famoso atacante argentino.
"Eu tenho um estilo próprio, diferente dos outros. Eu me acho parecido com o Tevez, um jogador que não deixa o zagueiro respirar e tem qualidade", comparou o atleta em entrevista ao SporTV, lembrando que, desde sua volta ao Brasil em 2008, sempre se destacou, tanto pelo clube paulista quanto pelo Cruzeiro.
"Sempre mantive uma média boa de atuações. Fiz gols no Palmeiras, mais gols no Cruzeiro e agora ainda mais. Venho mantendo minha qualidade", opinou o atacante. Hoje, Kleber nem sofre mais com as expulsões e ainda lamenta o fato de não ter completado o segundo jogo contra o Comercial, do Piauí, no Pacaembu, pela Copa do Brasil.
"Sabe quando você sente que vai marcar gol? Eu tinha certeza. Mas saí machucado com 15 minutos de jogo", relembrou o jogador, que, no entanto, não crê que a saída prematura daquele jogo, impedindo-o de aumentar sua média, o atrapalha no caminho à Seleção. "Tenho que continuar trabalhando. A Seleção Brasileira é um sonho."
Sem nunca ter sido convocado para a Seleção principal, Kleber, campeão mundial Sub-20 com o Brasil em 2003, está plenamente bem com sua situação no Palmeiras. A pretensão do atleta, que tem contrato com o clube até junho de 2015, é não trocar mais de equipe.
"Essa é a minha intenção. Vamos ver se fico. É o clube que aprendi a gostar, respeitar. Cheguei em 2008 e fui muito bem recebido, muito bem tratado. Mas é claro que tenho que receber por isso. È o meu trabalho", ponderou o ídolo da torcida palmeirese.
Felipão não se mete
Se Kleber deseja chamar a atenção de Mano Menezes e ser lembrado nas próximas convocações, tem todo o apoio do treinador no Palmeiras. Mas não espere que o chefe, ex-técnico do Brasil e de Portugal, faça campanha.
"Eu tinha uma raiva quando treinadores falavam quem tem que ir. Só o Mano tem que escolher, dentro da filosofia dele. Ele está lá para isso e não vai escolher o pior. O resto fica quieto, faz seu trabalho de casa e pronto", ensinou Scolari.

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